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Os ricos deverão pagar mais, para o bem de todos, deles principalmente…

É mais do que óbvio que as condições gerais do mundo estão em profunda transformação, na busca da síntese política aos períodos difíceis e tormentosos da Segunda Guerra Mundial, a chamada Guerra Fria que se seguiu, e a expansão além fronteiras nacionais, subsequentes à Queda do Muro de Berlim. E a procura por definições tem sido acompanhada por instrumentos tecnológicos e suas aplicações numa velocidade jamais experimentadas pela Humanidade.

Tentar administrar o presente, tão célere, e antecipar eventos que impactem nossas vidas pessoais e negócios, tornou-se uma arte extremamente difícil, pois muito complexa. Porém, há situações que indubitavelmente saltam aos olhos e para elas devemos estar preparados, seja para abiscoitarmos alguma participação positiva, ou simplesmente para melhor nos posicionarmos no desenvolvimento de nossas atividades.

Neste ponto realçamos a mudança de perfis demográficos em diversas partes do mundo. Na Europa, com a “invasão” dos islâmicos, na China com a desigualdade gritante entre novos ricos e uma enorme população geral pobre e carente, e aqui nos EUA com a “invasão” latina, praticamente em todas as sub-regiões geopolíticas, mais a ascenção forte e competente das mulheres, além de jovens, muitos jovens, carregando um arcabouço de conhecimentos supermodernos, que não encontram ressonância nas mentalidades antiquadas e que teimam em ver o mundo da forma e num contexto não mais existente, pois a contemporaneidade em muito ultrapassou o moderno. Em consequência, as eleições recentes em países democráticos da Europa (França e Espanha) e aqui nos EUA, premiaram líderes que têm a sensibilidade da problemática existente que dialogam com as novas forças que, inexoravelmente, constituirão o motor do desenvolvimento futuro.

Evidentemente, o mundo se dirige à constituição de sociedades pragmáticas, objetivas, bem formadas e altamente competitivas, onde a imaginação, resultante dos sofisticados conhecimentos distribuídos, irá sobremaneira prevalecer. Para que acompanhem o desenrolar desta fase que ora ingressamos, far-se-á necessária uma maior presença do Estado, para dinamizar e prover os apetrechos necessários à difusão dos conhecimentos e treinamentos adequados aos cidadãos, objetivos finais de qualquer política governamental. Não há justificativa plausível para a maior potência econômica e militar do mundo manter afastados da rede de assistência médica e hospitalar ao redor de 40 milhões de cidadãos e que seus jovens não usufruam da melhor educação do mundo. Por outro lado, os custos e ônus de tais programas devem ser responsabilidade de todos.

Vivemos, aqui nos EUA, nos últimos 30 anos, o período de maior prosperidade jamais usufruído pela Humanidade. De uma certa maneira, todos se beneficiaram, uns mais, outros menos, por certo. Isto faz parte do jogo, pois os que mais arriscaram e/ou contribuíram, certamente melhor compensações alcançaram. Quase que da mesma forma, tal também se passou na Europa.

Passados os anos de benesses, por diversas razões os países mais ricos e industrializados passaram a enfrentar problemas e, para superar as dificuldades, à luz do mundo contemporâneo em que estamos inseridos, mais contribuições (impostos) todos terão que pagar aos governos, não apenas para equilibrar orçamentos, mas também para criar as condições adequadas para as novas conquistas, sempre através de melhores condições de saúde e educação em geral.

A resposta francesa, elegendo o presidente Hollande, foi bem clara, e ele em seus primeiros atos aumentou os impostos de todos, exigindo compartilhamento, mas concentrando-se nos mais abastados. Idem na Espanha e, com a vitória de Obama, seguramente tal também ocorrerá nos EUA, principal e mais fortemente atingindo aqueles que ganham mais que $250 mil doláres/ano.

Em nossa opinião, não devemos encarar os novos tempos como uma punição fiscal aos que trabalham e desenvolvem seus negócios, mas sim como a aquisição de um ticket vencedor que nos levará a melhores dias, criando-se melhores condições de mercado, equilibrando-se a economia e possibilitando outros níveis de expansão. Estaremos seguindo as linhas gerais do mundo ocidental em que estamos inseridos. Deverá ser “um freio de arrumação” para que continuemos caminhando e mantendo posição privilegiada e de liderança a nível global.

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