2024 E A GESTÃO DO IMPREVISÍVEL
Por Luiz H. Perlingeiro
As pessoas necessitam reconhecer a natureza volátil, incerta, complexa e ambígua do mundo para serem capazes de se adaptar e de utilizar todo o conhecimento desse futuro imprevisível para criar novas oportunidades de negócios e de inovação.
Os caminhos mudaram - e continuam mudando.
Mas, para acompanhar essa velocidade de mudança, precisamos mudar, também, a forma como abordamos estes caminhos.
As projeções constantes do Boletim Macro – FGV/IBRE de dezembro/23: “indicam que a agropecuária, em especial, após registrar crescimento recorde em 2023, de quase 16%, deve ter contração
de 1,6% em 2024, contribuindo negativamente para o crescimento do PIB. Isso não apenas terá efeitos negativos na atividade, mas também pressionará a inflação de alimentos, o que reduzirá o poder de compra das famílias, especialmente as de mais baixa renda.
Enfim, tudo indica um ano com choque de oferta negativo, ao contrário de 2023. Consequentemente, o crescimento do PIB está previsto para 1,4% em 2024.
Em um quadro de expressiva desaceleração do investimento, os desafios para manter um crescimento robusto das atividades cíclicas em 2024 são elevados, sobretudo considerando a persistência do aperto monetário, mesmo com reduções das taxas nominais de juros nas próximas reuniões do Copom.
Há preocupações com riscos como mudanças climáticas/El Niño, conflitos geopolíticos e risco fiscal, mas as projeções da inflação para 2024 permanecem em torno de 3,9%.”
Diante desse cenário, torna-se necessário desenvolver habilidades para lidar com o imprevisível considerando os seguintes aspectos:
Ø CONHECIMENTO (Identificar fatores de risco) - Tem a ver com o mapeamento do imprevisível e a mensuração de impactos dentro e fora dos negócios, considerando-se projeções econômicas e setoriais (vide quadro acima);
Ø PLANEJAMENTO (Criar estratégias para lidar com o imprevisível) - Tem a ver com a capacidade de resposta em tempos incertos diante de um futuro ainda mais imprevisível;
Ø LEITURA DO AMBIENTE (Entender o seu papel como agente de mudança) - Tem a ver com o exercício do nosso olhar para identificar oportunidades nos mais variados contextos e solucionar problemas com base nas necessidades emergentes.
IMPACTOS NOS RESULTADOS/ESTRUTURA PATRIMONIAL DAS EMPRESAS – Perfomance Financeira & Análise de Sensibilidade.
Independente da perpetuação da empresa e se há uma inter-relação entre a pessoa jurídica e física (como acionista/cotista controlador ou não), se você vive, trabalha, tem o seu próprio negócio, investe e matém todos os ativos no Brasil: “Você está colocando todos os ovos na mesma cesta”.
Diante desse cenário, torna-se necessário saber qual o grau de exposição do seu patrimônio pessoal aos riscos domésticos e formas de mitigá-los. A principal, é a “internacionalização dos ativos” com a saída da ordem jurídica brasileira, através da incorporação de uma empresa no exterior.
As operações efetuadas em jurisdições “offshore”, desde que efetuadas em observância às regras do direito interno de cada país são perefeitamente lícitas e respeitadas por todos os Estados democráticos. A inter-relação dos sistemas jurídicos é sabidamente exercida e regulamentada por acordos internacionais amplamente divulgados e de notória aceitacão pela comunidade internacional.
Recetemente foi promungada a Lei 4.754/23 que determina os critérios/alíquotas para a tributação dos lucros das offshores na Declaração de Ajuste Anual – DDA do proprietário, conforme demonstrativo financeiro a ser elaborado pelas normas contábeis internacionais – IFRS
A estrutura funcionará como uma “Plataforma Internacional” para: proteção patrimonial & planejamento sucessório, investimentos financeiros, participações societárias, compra de imóveis, operações comerciais, proteção de marcas & patentes etc...
LUIZ PERLINGEIRO
SENIOR CONSULTANT
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