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ATAQUES DA MÍDIA AMEAÇAM PROTEÇÃO FINANCEIRA E FIDUCIÁRIA LEGALMENTE PROVIDAS POR CENTROS OFFSHORE

Mostrando total desrespeito à privacidade dos indivíduos e de suas atividades empresariais, um Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) expôs os ativos de 120 mil empresas offshore e trusts, colocando irresponsavelmente todas sob suspeita de irregularidade. No mês passado, o Washington Post juntou-se à guerra contra centros financeiros offshore, alegando ligações destes à evasão fiscal, fraudes, assassinatos e criminosos como Bernie Madoff e Allen Stanford. A maioria dessas novas denúncias foram baseadas em nada mais do que culpa por associação. Este último ataque é simplesmente uma extensão de uma longa guerra liderada pelos cobradores de impostos de grandes nações, incluindo o IRS (Receita Federal americana), e a Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE). O Consórcio admite que, por vezes, "há razões legítimas para incorporação e uso de uma empresa offshore." Vivemos em uma época de propaganda e divulgação mal intencionada, onde o jornalismo deu lugar ao sensacionalismo, onde os fatos são tão distorcidos que muitas vezes se tornam mentiras. Aqui estão alguns fatos que a media não fala: é legal ter e usar uma conta bancária offshore. É legal criar e doar bens para uma entidade de proteção de ativos offshore ou fundação familiar. É legal formar e operar uma empresa de comércio internacional tendo por base uma jurisdição offshore. É legal comprar um seguro de vida estrangeiro. E ainda, é legal transferir o seu dinheiro e outros bens para o guarda-chuvas de proteção de paraísos fiscais mais seguros, como para qualquer país do mundo, exceções encontradas apenas quando da existência de estado belicoso ou semelhantes, entre nações. Graças ao sucesso da propaganda da OCDE e políticos, o público chegou a pensar em "paraísos fiscais", como enclaves de intriga internacional sombria, onde as pessoas ricas escondem seu dinheiro ilicitamente. Porém, a verdade é que somos todos beneficiários de paraísos fiscais de alguma maneira, já que eles funcionam como concorrência aos mercados financeiros dos países, garantindo a livre competição de mercado e, até, contribuem sobremaneira para um equilibrio razoável das taxações vigentes nos países ocidentais. Já imaginaram os governos da Alemanha, França e Brasil, para citarmos uns poucos, como iriam proceder se não tivessem o contraponto das legislações offshore? Os críticos, obviamente, não estão preocupados com a privacidade ou os direitos humanos. Sua falsa tese é simples - qualquer coisa associada com atividade financeira em offshore é ruim, secreto e ilegal. Esta sintonia cai bem nos governos onde operam. Assim mantém seus empregos e ajudam a vender jornais e consultorias, num momento em que o mercado de trabalho anda apertado. Crítica sem substância que apenas assusta a clientela potencial e faz o jogo de políticos sem criatividade que preferem taxar a bem administrar, mesmo que atropelando a soberania de países provedores que fazem das atividades offshore suas mais importantes fontes de receita.


De qualquer forma, aos empresários e ao público em geral, desejosos de utilizarem-se de estruturas inteligentes e legais offshore, visando desenvolver seus negócios dentro de um espírito capitalista saudável, gerando empregos, oportunidades e aumentando suas receitas, recomendamos sempre procurar especialistas na área, gabaritados e de ética comprovada no mercado, para bem proteger os seus ativos e manterem-se distantes de atribulações geradas pela incompetência de autoridades mal formadas e informadas, além de outros profissionais subservientes aos interesses de alguns poderes estatais e seus aliados.

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